A banda Forgotten Boys concedeu uma entrevista para o Jornal Cultural para falar de disco novo, surgimento da banda, internet, do show no próximo domingo, dia 02 de novembro, e muito mais.
Jornal Cultural: Fala como foi que surgiu a banda
Gustavo Riviera: A banda já tem mais de 10 anos e quando surgiu era, na verdade quando a gente decidiu tocar, era eu e o Artur, o outro baterista; a gente tocava Ramones cover e ai a gente decidiu fazer umas músicas assim, porque a gente tava insatisfeito com as bandas que tinham na época, em São Paulo principalmente, e a gente decidiu fazer a gente mesmo as músicas, montar a banda porque achava tudo meio ruim, a gente não gostava e queria colocar uma banda com as influências que a gente gostava como Ramones.
Zé Mazzei: E outra coisa, quando eles começaram a fazer isso, não era necessariamente insatisfeito com Axé Music, era insatisfeito mesmo com o estilo de rock, com as bandas que tavam tocando rock que tava muito, na época, de tocar hardcore, hardcore, hardcore.
Gustavo: E não tinha uma banda com influência clara do punk.
Jornal Cultural: Fala um pouco do disco novo “Louva-A-Deus”
Gustavo: Ah, pow, esse é o nosso quarto disco, ele foi feito pela primeira vez no independente por inteiro, só a distribuição que não, mas ele não tem nenhum selo, nenhuma gravadora, a gente saiu da gravadora, fez independente, buscou produtor diferente do que a gente já fez antes, que é o Apollo Nove né, que trabalha mais com música eletrônica, umas coisas mais desse tipo, ai saiu um disco bem diferente do que a gente já tinha, assim, bem novo, com várias novidades na música, nas composições, na gravação, na arte da capa, na maneira que ele foi produzido e tudo, várias coisas novas assim.
Jornal Cultural: E o que vocês estão preparando para o show de domingo?
Gustavo: Ah, o show vai ser meio que em cima desse disco, a gente vai tocar as músicas novas, talvez a gente toque algum cover, mas a gente decide sempre tudo na hora do show, não posso falar o que vai ter no show porque a gente não sabe ainda, a gente vai ver na hora, a gente faz o set list dez minuntos antes de entrar no palco.
Jornal Cultural: O que vocês estão esperando desse show?
Gustavo: Pow, a gente sempre toca aqui em Recife e os shows são sempre muito legais, as últimas duas vezes que a gente esteve aqui, que foi uma no Downtown e a outra na Nox, foram shows ótimos de tudo, assim, o show foi bom, depois do show também, antes do show, ótimo, tudo aconteceu muito bem. Tudo indica que ta acontecendo de novo.
Jornal Cultural: Além do Recife, vocês vão fazer quantos estados no nordeste e como vai ser tocar nos outros lugares?
Gustavo: Ah, a gente fez já no começo do mês passado alguns lugares, Bahia e Sergipe, e agora a gente tá voltando para fazer mais quatro estados que acho que é pra dar meio que uma completada na turnê desse disco no nordeste, pra apresentar o disco novo e tal; e tem dois festivais nessa turnê que é o Dosol, em Natal, e o Aumenta que é rock, em João Pessoa, e a gente já tocou nesses lugares e são bem legais assim, e é sempre bom a gente tocar aqui no nordeste. Acho que de uns três anos pra cá a gente ta vindo tocar todo ano e até mais de uma vez por ano. Antes disso a gente não conseguia vir pra cá, só no Abril Pro Rock que a gente veio, mas agora a gente tá conseguindo tocar aqui com mais freqüência, isso é bem legal.
Jornal Cultural: E o que vocês acham da internet, esses novos veículos (myspace, youtube) podem ajudar na divulgação.
Zé: Não acho que podem, ajuda sim, a grande vantagem dela é que ela é livre e teoricamente de fácil acesso, porque acho que a internet não é tão brutalmente difundida no Brasil como se faz pensar, é pra quem tem internet, ela tem essa vantagem que ela tem muita coisa e você ta livre pra essas coisas, mas tem a desvantagem de que pra você filtrar o que tem de legal na internet é muito difícil, mas o Myspace serve como divulgação, claro, assim como os softwares pra baixar música também servem como distribuição pra você de maneira bem legal, a internet é um instrumento fundamental.
Jornal Cultural: Que bandas vocês indicariam pra o público conhecer?
Gustavo: Em São Paulo tem o Hurtmold, que é uma banda que a gente gosta bastante; aqui tem o Vamoz, que eu acho bem legal aqui do Recife, The Sinks, de Natal, O Amp, também daqui, que é legal, o Walverdes, do Rio Grande do Sul, Porto Alegre... é, essas bandas são bem legais.
Zé: Vanguart, de Cuiabá, são grandes amigos, o Rock Rocket, de São Paulo, são grandes amigos também; bom, sempre vai esquecer de bandas assim, mas são essas bandas que acho que têm certo destaque dentro do circuito e acho que não é à toa, é bem merecido, e geralmente as bandas que têm um certo destaque no cenário independente têm algum valor assim, as bandas que se destacam no independente, geralmente têm uma coisa a mais pra apresentar, e não dinheiro e divulgação.
Gustavo Riviera: A banda já tem mais de 10 anos e quando surgiu era, na verdade quando a gente decidiu tocar, era eu e o Artur, o outro baterista; a gente tocava Ramones cover e ai a gente decidiu fazer umas músicas assim, porque a gente tava insatisfeito com as bandas que tinham na época, em São Paulo principalmente, e a gente decidiu fazer a gente mesmo as músicas, montar a banda porque achava tudo meio ruim, a gente não gostava e queria colocar uma banda com as influências que a gente gostava como Ramones.
Zé Mazzei: E outra coisa, quando eles começaram a fazer isso, não era necessariamente insatisfeito com Axé Music, era insatisfeito mesmo com o estilo de rock, com as bandas que tavam tocando rock que tava muito, na época, de tocar hardcore, hardcore, hardcore.
Gustavo: E não tinha uma banda com influência clara do punk.
Jornal Cultural: Fala um pouco do disco novo “Louva-A-Deus”
Gustavo: Ah, pow, esse é o nosso quarto disco, ele foi feito pela primeira vez no independente por inteiro, só a distribuição que não, mas ele não tem nenhum selo, nenhuma gravadora, a gente saiu da gravadora, fez independente, buscou produtor diferente do que a gente já fez antes, que é o Apollo Nove né, que trabalha mais com música eletrônica, umas coisas mais desse tipo, ai saiu um disco bem diferente do que a gente já tinha, assim, bem novo, com várias novidades na música, nas composições, na gravação, na arte da capa, na maneira que ele foi produzido e tudo, várias coisas novas assim.
Jornal Cultural: E o que vocês estão preparando para o show de domingo?
Gustavo: Ah, o show vai ser meio que em cima desse disco, a gente vai tocar as músicas novas, talvez a gente toque algum cover, mas a gente decide sempre tudo na hora do show, não posso falar o que vai ter no show porque a gente não sabe ainda, a gente vai ver na hora, a gente faz o set list dez minuntos antes de entrar no palco.
Jornal Cultural: O que vocês estão esperando desse show?
Gustavo: Pow, a gente sempre toca aqui em Recife e os shows são sempre muito legais, as últimas duas vezes que a gente esteve aqui, que foi uma no Downtown e a outra na Nox, foram shows ótimos de tudo, assim, o show foi bom, depois do show também, antes do show, ótimo, tudo aconteceu muito bem. Tudo indica que ta acontecendo de novo.
Jornal Cultural: Além do Recife, vocês vão fazer quantos estados no nordeste e como vai ser tocar nos outros lugares?
Gustavo: Ah, a gente fez já no começo do mês passado alguns lugares, Bahia e Sergipe, e agora a gente tá voltando para fazer mais quatro estados que acho que é pra dar meio que uma completada na turnê desse disco no nordeste, pra apresentar o disco novo e tal; e tem dois festivais nessa turnê que é o Dosol, em Natal, e o Aumenta que é rock, em João Pessoa, e a gente já tocou nesses lugares e são bem legais assim, e é sempre bom a gente tocar aqui no nordeste. Acho que de uns três anos pra cá a gente ta vindo tocar todo ano e até mais de uma vez por ano. Antes disso a gente não conseguia vir pra cá, só no Abril Pro Rock que a gente veio, mas agora a gente tá conseguindo tocar aqui com mais freqüência, isso é bem legal.
Jornal Cultural: E o que vocês acham da internet, esses novos veículos (myspace, youtube) podem ajudar na divulgação.
Zé: Não acho que podem, ajuda sim, a grande vantagem dela é que ela é livre e teoricamente de fácil acesso, porque acho que a internet não é tão brutalmente difundida no Brasil como se faz pensar, é pra quem tem internet, ela tem essa vantagem que ela tem muita coisa e você ta livre pra essas coisas, mas tem a desvantagem de que pra você filtrar o que tem de legal na internet é muito difícil, mas o Myspace serve como divulgação, claro, assim como os softwares pra baixar música também servem como distribuição pra você de maneira bem legal, a internet é um instrumento fundamental.
Jornal Cultural: Que bandas vocês indicariam pra o público conhecer?
Gustavo: Em São Paulo tem o Hurtmold, que é uma banda que a gente gosta bastante; aqui tem o Vamoz, que eu acho bem legal aqui do Recife, The Sinks, de Natal, O Amp, também daqui, que é legal, o Walverdes, do Rio Grande do Sul, Porto Alegre... é, essas bandas são bem legais.
Zé: Vanguart, de Cuiabá, são grandes amigos, o Rock Rocket, de São Paulo, são grandes amigos também; bom, sempre vai esquecer de bandas assim, mas são essas bandas que acho que têm certo destaque dentro do circuito e acho que não é à toa, é bem merecido, e geralmente as bandas que têm um certo destaque no cenário independente têm algum valor assim, as bandas que se destacam no independente, geralmente têm uma coisa a mais pra apresentar, e não dinheiro e divulgação.
Jornal Cultural: E qual é a dica que vocês dariam para as bandas que tão começando?
Gustavo: Ah, se o cara tem vontade e sente essa necessidade de tocar, de fazer música, acho que vai do cara mesmo, ter uma banda não é fácil, mas tem que seguir em frente, se é isso que ele gosta, é isso que ele tem que fazer,tocar, e compor, e estudar, e fazer o que ele gosta.
Zé: Acho que não tem uma receita para se fazer música, é continuar fazendo até conseguir, e quanto ao que ouvir para trazer como influência, é algo bem pessoal, cada um vai ouvir o que acha melhor.
Gustavo: Ah, se o cara tem vontade e sente essa necessidade de tocar, de fazer música, acho que vai do cara mesmo, ter uma banda não é fácil, mas tem que seguir em frente, se é isso que ele gosta, é isso que ele tem que fazer,tocar, e compor, e estudar, e fazer o que ele gosta.
Zé: Acho que não tem uma receita para se fazer música, é continuar fazendo até conseguir, e quanto ao que ouvir para trazer como influência, é algo bem pessoal, cada um vai ouvir o que acha melhor.
Jornal Cultural: Vocês falaram que a banda surgiu com o intuito de mudar um pouco a cena de São Paulo porque não tinha bandas com as influências que vocês gostavam, e hoje, como é que ta?
Zé: Hoje a gente consegue citar bandas legais, como a gente citou agora, que antes a gente não conseguiria.
Gustavo: Claro que não é só a cena de São Paulo, muitas outras estão lá concentradas em São Paulo, mas não são de lá, e foram pra lá pra poder trabalhar melhor assim, que lá tem uma melhor estrutura, mas já tem muito mais opção agora, você quer ouvir uma banda de rock garagem, quer ouvir uma banda com influências mais de 60, 70, ou quer ouvir banda folk, metal, tem muito mais opção pra você poder escolher, achar uma banda legal e tal, isso talvez a internet seja a grande responsável; pra você poder achar uma banda legal, se tiver interesse, é só procurar o endereço, vai atrás do Myspace, ou em qualquer outro site, seleciona o que você quer ouvir e escuta rapidinho a música, você não precisa ter muito trabalho pra ouvir, não precisa nem pegar o disco, é só colocar no site e já bota pra ouvir, acho que isso facilitou, há dez anos não tinha isso, e rolava uma certa comodidade, com certeza tinham bandas fazendo esse tipo de som em São Paulo, ou até fora de São Paulo, mas era mais difícil você ter acesso ao físico, você tinha que comprar o disco para escutar, agora as músicas do disco estão dentro da tua casa, pode ser que na época que a gente começou tivesse uma banda no Acre fazendo a mesma coisa que a gente, mas na época a gente nunca ia saber.
Zé: A gente foi tocar em Cuiabá pela primeira vez, o show cheio pra cacete, o público cantando todas as músicas e não tinha um disco do Forgotten pra vender em Cuiabá; tinha uma menina que tinha que comprou na Galeria do Rock quando ela foi pra São Paulo.
Zé: Hoje a gente consegue citar bandas legais, como a gente citou agora, que antes a gente não conseguiria.
Gustavo: Claro que não é só a cena de São Paulo, muitas outras estão lá concentradas em São Paulo, mas não são de lá, e foram pra lá pra poder trabalhar melhor assim, que lá tem uma melhor estrutura, mas já tem muito mais opção agora, você quer ouvir uma banda de rock garagem, quer ouvir uma banda com influências mais de 60, 70, ou quer ouvir banda folk, metal, tem muito mais opção pra você poder escolher, achar uma banda legal e tal, isso talvez a internet seja a grande responsável; pra você poder achar uma banda legal, se tiver interesse, é só procurar o endereço, vai atrás do Myspace, ou em qualquer outro site, seleciona o que você quer ouvir e escuta rapidinho a música, você não precisa ter muito trabalho pra ouvir, não precisa nem pegar o disco, é só colocar no site e já bota pra ouvir, acho que isso facilitou, há dez anos não tinha isso, e rolava uma certa comodidade, com certeza tinham bandas fazendo esse tipo de som em São Paulo, ou até fora de São Paulo, mas era mais difícil você ter acesso ao físico, você tinha que comprar o disco para escutar, agora as músicas do disco estão dentro da tua casa, pode ser que na época que a gente começou tivesse uma banda no Acre fazendo a mesma coisa que a gente, mas na época a gente nunca ia saber.
Zé: A gente foi tocar em Cuiabá pela primeira vez, o show cheio pra cacete, o público cantando todas as músicas e não tinha um disco do Forgotten pra vender em Cuiabá; tinha uma menina que tinha que comprou na Galeria do Rock quando ela foi pra São Paulo.
Jornal Cultural: O espaço é de vocês para falarem o que quiser.
Gustavo: Bom, nosso site tem tudo informando agendas e novidades da banda, que é o WWW.forgottenboys.com.br, “Forgotten” com dois “t” e o myspace/forgottenboys dá pra escutar as músicas, dá pra baixar o disco.
Zé: Dá para baixar o disco e piratear da forma que vocês se sentirem à vontade, e se forem no show o disco é vendido a R$ 10,00, um preço bem acessível pra quem gosta de ter o físico com a capinha e o caralho a quatro. É isso, qualquer informação é só procurar lá.
Gustavo: A gente se vê lá domingo.
Gustavo: A gente se vê lá domingo.
Por: Tarcísio Camêlo.