O Cinema da Fundação, depois da mostra Especial de 10 anos, traz mais uma Mostra, Quando foi 1968?, festival que vai de hoje, segunda (07), até quinta (10).
Confira a Programação:
Segunda-feira (7)
18h - O Caso Langlois: Arquivos de 1968 (L'Affair Langlois - Archives de 1968, França) + Beijos Proibidos (Baisés Volés, França, 1968)
O Caso Langlois: Arquivos de 1968 - Com 12 minutos de duração, o historiador de cinema Bernard explica o caso da demissão de Henri Langlois, diretor da Cinemateca Francesa, que desencadeou reação apaixonadamente violenta de realizadores franceses e do mundo inteiro, em especial de François Truffaut que, naquela época, filmava em Paris Beijos Proibidos.
Beijos Proibidos - De François Truffaut. Com Jean Pierre Léaud. O 3º capítulo da vida amorosa de Antoine Doinel, depois de Os Incompreendidos (1959) e Antoine et Colette (1962). Embora não pareça (há uma citação apaixonada ao trabalho de Henri Langlois nos créditos de abertura e a imagem da Cinemateca Francesa fechada), esse filme marcante pela sua delicadeza foi feito durante o auge dos acontecimentos de maio de 1968.
20h - Festival de Cannes 1968 (curta) + A Chinesa (La Chinoise, 1966)*
Festival de Cannes 1968 - Dos arquivos da TV francesa vem esse documento de 7 minutos sobre a chegada dos eventos de maio de 68 no maior e mais influente festival de cinema do mundo, interrompido por François Truffaut, Jean Luc Godard e a classe cinematográfica.
Festival de Cannes 1968 - Dos arquivos da TV francesa vem esse documento de 7 minutos sobre a chegada dos eventos de maio de 68 no maior e mais influente festival de cinema do mundo, interrompido por François Truffaut, Jean Luc Godard e a classe cinematográfica.
A Chinesa - De Jean Luc Godard. Com Jean Pierre Léaud. Um pequeno grupo de estudantes estuda as idéias de Mao e tenta implantá-las no mundo através de atos radicais que não excluem o terrorismo.
Observação: sessão gratuita (retirar ingressos na bilheteria 40 minutos antes do início da sessão).
Terça-feira (8)
18h - A Sociedade do Espetáculo (La Société du Spectacle, França, 1973). De Guy Debord. Como poucos, Debord revelou-se pensador do seu tempo ao debruçar-se sobre as consequências de viver a vida mediada por imagens. Este filme é uma adaptação do seu livro de 1967.
18h - A Sociedade do Espetáculo (La Société du Spectacle, França, 1973). De Guy Debord. Como poucos, Debord revelou-se pensador do seu tempo ao debruçar-se sobre as consequências de viver a vida mediada por imagens. Este filme é uma adaptação do seu livro de 1967.
Observação: sessão gratuita (retirar ingressos na bilheteria 40 minutos antes do início da sessão).
20h - Sympathy for the Devil (Inglaterra/ França, 1968). De Jean Luc Godard. O encontro, via cinema, de dois ícones absolutos da arte no século 20, os Rolling Stones e Jean LucGodard, numa experiência radical de imagem e som.
Quarta-feira (9)
18h - Refutações de todas as críticas, tanto elogiosas quanto hostis, até aqui publicadas sobre o filme "A Sociedade do Espetáculo" (Réfutation de tous les jugements, tant élogieux qu'hostiles, qui ont été jusqu'ici portés sur le film 'La société du spectacle', França, 1975). De Guy Debord. Debord propõe nesta obra auto-reflexiva sobre a arte como elemento catalisador em respostas diretas aos seus críticos em relação ao seu filme anterior, "A Sociedade do Espetáculo".
18h - Refutações de todas as críticas, tanto elogiosas quanto hostis, até aqui publicadas sobre o filme "A Sociedade do Espetáculo" (Réfutation de tous les jugements, tant élogieux qu'hostiles, qui ont été jusqu'ici portés sur le film 'La société du spectacle', França, 1975). De Guy Debord. Debord propõe nesta obra auto-reflexiva sobre a arte como elemento catalisador em respostas diretas aos seus críticos em relação ao seu filme anterior, "A Sociedade do Espetáculo".
Observação: sessão gratuita (retirar ingressos na bilheteria 40 minutos antes do início da sessão).
18h50 - Amantes constantes (EUA, 2005). De Philippe Garrel. Com Louis Garrel, Clotilde Hesmes, Julien Lucas, Eric Rulliat. Em 1969, um grupo de jovens dedica-se ao ópio, após ter vivido os acontecimentos de 1968. Um romance intenso nasce dentro deste grupo entre dois jovens de 20 anos que se conheceram durante a revolta. O cineasta Philippe Garrel investiga o passado revolucionário de 1968 e promove o elogio da rebeldia, do sonho e da liberdade. Prêmio de Direção e Fotografia no Festival de Veneza de 2005. César 2006 de melhor ator promissor (Louis Garrel). Prêmio da crítica do European Film Awards 2006.
Quinta-feira (10)
18h - Terra em Transe (Brasil, 1967). De Glauber Rocha. Com Paulo Autran, Jardel Filho. Num país fictício chamado Eldorado, o jornalista e poeta Paulo (Jardel Filho) oscila entre diversas forças políticas em luta pelo poder. Porfírio Diaz (Paulo Autran) é um líder de direita, político paternalista da capital litorânea de Eldorado. Dom Felipe Vieira (José Lewgoy) é um político populista e Julio Fuentes (Paulo Gracindo), o dono de um império de comunicação. Em uma conversa com a militante Sara (Glauce Rocha), Paulo conclui que o povo de Eldorado precisa de um líder e que Vieira tem os pré-requisitos para a missão.
18h - Terra em Transe (Brasil, 1967). De Glauber Rocha. Com Paulo Autran, Jardel Filho. Num país fictício chamado Eldorado, o jornalista e poeta Paulo (Jardel Filho) oscila entre diversas forças políticas em luta pelo poder. Porfírio Diaz (Paulo Autran) é um líder de direita, político paternalista da capital litorânea de Eldorado. Dom Felipe Vieira (José Lewgoy) é um político populista e Julio Fuentes (Paulo Gracindo), o dono de um império de comunicação. Em uma conversa com a militante Sara (Glauce Rocha), Paulo conclui que o povo de Eldorado precisa de um líder e que Vieira tem os pré-requisitos para a missão.
20h - Personal Che (Colômbia / Estados Unidos / Brasil, 2007). De Douglas Duarte e Adraiana Mariño. Diversas pessoas ao redor do mundo reinterpretam a lenda de Che Guevara. Do rebelde que vive em Hong Kong e luta contra o crescimento do país, ao neo-nazista da Alemanha que prega a revolução, passando pelo cubano que odeia Fidel Castro. Depoimentos que provam que o símbolo histórico do revolucionário argentino sobrevive até hoje. Mas, como todo símbolo, cada um o percebe de uma forma, muitas vezes de maneiras bastante contraditórias. Muitos filmes tentaram revelar a verdade por trás do mito de Che Guevara. Este documentário, pelo contrário, tenta explorar o mito por trás da verdade.
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