terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Cobertura do 3º dia de Festival Rebeat 2012


Segunda de carnaval, dia do Amantes de Glória desfilar nas ruas do Recife Antigo. Claro que fui puxar a fitinha do bolo de 15 anos de gamelagem e acabei perdendo a primeira atração do Recbeat, o grupo percussivo Rumbanda.
Já com um bom público presente, formado por fãs de Pitty (esperando Agridoce) e por curiosos, a segunda atração a subir ao palco do festival foi a suiça Oy, apresentando sua musicalidade eletrônica tranquila e boa aos ouvidos, o que pareceu agradar boa parte da plateia.

A fama da cantora Pitty levou uma multidão de fãs para conferir o seu projeto Agridoce , em parceria com outro integrante de sua banda, Martin. Com muita devoção, euforia e até bolas de festas, os fãs cantaram todas as músicas aos berros. A gritaria era tanta que dificultou o entendimento das músicas, executadas de forma mais acústica.
A consagração do artista. José Paes de Lira, Lirinha, voltou mais uma vez ao estado para mostrar "Lira", o seu trabalho solo lançado no ano passado. Com o público renovado e lotando o cais da Alfândega, Lirinha fez um apresentação de emocionar - performático como a gente sempre espera que ele seja - e se consagra como um dos grandes artistas da nova música brasileira. No repertório, teve lugar até para as canções “Morte Vida Stanley”, "Pedrinha" e “A Matadeira”, relembrando os tempos do Cordel do Fogo Encantado, momento que levou os fieis fãs da banda ao delírio.
 A paulistana Bixiga 70, que lançou um dos melhores discos do ano passado, foi escalada para encerrar a noite da segunda de carnaval . Ao vivo, suas músicas ficam ainda melhores. A sonoridade instrumental de ótima qualidade, misturando afrobeat, jazz, funk e outros ritmos dançantes, levantou o público do Recbeat e só não dançou quem já morreu. Os 10 músicos da Bixiga fizeram uma apresentação digna de encerramento, duvido que alguém não tenha gostado do show.

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