domingo, 6 de março de 2011

Cobertura: 1º dia do RecBeat 2011



O primeiro dia do Recbeat 2011, se for comparado com os outras edições, não foi lá essas coisas, em se tratando de público. Nenhuma das atrações da noite fez a Rua Madre de Deus ficar lotada.
A abertura do Festival ficou por conta do DJ Patrick Tor4, que mostrou seu repertório composto pela música mundial, passando pelo funk, tecnobrega, cumbia e kuduro. Vi apenas uma parte da sua apresentação, mas, pelo pouco que assisti, deu pra perceber que Tor4 segurou bem o pequeno público que chegava ou que ainda estava presente pelo Recife, devido ao Galo da Madrugada. No final, ele até agradeceu aos presentes por ter ajudado nesse desafio de ser um DJ abrindo um festival de música, citando a coragem de Gutie, produtor do RecBeat, de trazê-lo-lo para abrir o Recbeat.

A segunda atração da noite foi a banda pernambucana Sweet Fanny Adams, responsável por colocar um tom de rock no meio da folia. Gostei do show, e vi muita gente gostando também, mas confesso que já preenciei shows melhores do grupo. Talvez seja porque a atração ficou um pouco deslocada na noite.

A paulista Lurdez Luz (foto) soltou o verso e mostrou todo seu “Ziriguidum” aos pernambucanos, tendo a ajuda de ninguém mais que o olindense Buguinha Dub. Os dois juntos deram conta do recado e, no meio do show, Lurdez da Luz saiu do palco e cedeu o espaço para Buguinha também apresentar parte do seu show. Quem ganhou foi o público, que, sem esperar, assistiu a dois ótimos shows. Depois, Lurdez voltou ao palco e recebeu as participações especiais de Russo Passapusso (Baiana System) e Catarina Dee Jah.

A melhor atração da noite foi, sem dúvida, a Baiana System, que fez um show acima do esperado, pelo menos pra mim. Estava super curioso pra sacar o som dos baianos e foi uma agradável surpresa. O grupo trabalha com experimentações sonoras, explorando a guitarra baiana e trazendo uma junção cultural do soundsystem jamaicano ao rap, ao samba e ao frevo. A apresentação agradou geral e colocou todo mundo para dançar ao som da guitarra baiana.

Para encerrar a programação da primeira noite foi escalado o Spoek Mathambo. Não é o tipo de música que eu curto, mas o sul-africano agradou o público com o seu set de música eletrônica que varou a madrugada.

Nenhum comentário: