A segunda noite do RecBeat começa com Isaar apresentando canções do disco Azul Claro, que está sendo relançado no Carnaval, e a música nova Caixa de papelão, faixa bônus da nova tiragem. A cantora iniciou a grande noite de forma tranqüila e dançante envolvendo o público que ainda chegava ao festival.
A Orquestra Contemporânea de Olinda fez um show muito bom tocando músicas que estarão no disco que está no forno. O repertório reuniu samba, frevo, ska e outros ritmos sempre presentes nas canções autorais e releituras feitas pelos 12 músicos da Orquestra. Ainda mandaram uma versão da música “O pato”, de João Gilberto, que está no disco de Tiné (um dos vocalistas), “Segura o cordão”. Um show que prendeu a atenção do público entusiasmado. Só resta esperar pelo CD.
Marina de
boTECOeletro veio com um show morno e não conseguiu chamar muita atenção do público. Apenas no final, quando tocaram uma versão de “Rios, Pontes e Overdrives”, o público cantou junto.
A banda mais esperada da noite, Móveis Coloniais de Acaju, incendiou a Rua Madre de Deus. Com o RecBeat lotado, a banda expressou toda sua energia e irreverência contagiando o público fiel e até quem ainda não a conhecia. Além da incrível presença de palco, a interatividade com o público foi um show à parte. Durante o espetáculo, o vocalista desceu do palco, foi até o meio da platéia, abriu uma grande roda e brincou com quem estava presente. Móveis fez, sem dúvida, o melhor show do RecBeat 2008 até agora e um dos melhores na história do festival.
Por Tarcísio Camêlo
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