quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Carnaval Multicultural do Recife 2008 esquenta noite paulista



Os acordes do Frevo fizeram a capital paulista ferver na noite fria da última terça-feira (28), com a apresentação do Carnaval Multicultural do Recife 2008, promovido pela Prefeitura do Recife. Mais de 2 mil pessoas lotaram o Citibank Hall para ver os shows de Lenine, além da Orquestra Popular do Recife com os cantores Claudionor Germano, Nonô Germano, Silvério Pessoa e China. O prefeito João Paulo foi o anfitrião da festa, acompanhado pelos secretários de Gestão Estratégica e Comunicação, Lygia Falcão; Turismo, Samuel Oliveira e Cultura, João Roberto Peixe. O público se rendeu ao autêntico carnaval recifense que uniu várias tendências e gerações de músicos entoando as mais belas composições de autores pernambucanos. A festa manteve o caráter multicultural e atraiu uma platéia variada, formada por paulistas, pernambucanos saudosos, jornalistas, artistas e empresários. É o quarto ano que a Prefeitura promove o evento em São Paulo. A ação faz parte do projeto de promoção do Carnaval do Recife para fomentar a cultura e o turismo da cidade. “As ações têm que ser duradouras e não só por um ano para garantir informação a todos”, afirmou o prefeito João Paulo. O primeiro a subir ao palco foi Lenine, que apresentou um show calcado no seu mais recente trabalho, o Acústico MTV. Tocou músicas do início da carreira, como O Último pôr do sol, mesclando com composições de todos os seus trabalhos, com um detalhe que fez a diferença – o saxofone de Spok. O momento mais emocionante do show foi quando a cirandeira Lia de Itamaracá dividiu o palco com Lenine para cantar Gandaia das Ondas, do cd Olho de Peixe. Enquanto o palco era preparado para receber as atrações seguintes, os Maracatus Encanto da Alegria e Piaba de Ouro tiveram a tarefa de não deixar ninguém parado. Já era quase meia-noite quando a Orquestra Popular do Recife subiu ao palco, com regência do maestro Ademir Araújo. O primeiro convidado foi China que surpreendeu a todos ao cantar com muito estilo o frevo rasgado. O cantor, que tem como base musical baixo, guitarra e bateria, aceitou o desafio de cantar com orquestra e se saiu muito bem. Os clássicos de Capiba e Nelson Ferreira, entre outros, ficaram por conta de Claudionor e Nono Germano. Já Silvério Pessoa trouxe para o palco um frevo mais contemporâneo. Todo o tempo, os passistas da Escola de Frevo do Recife, mostraram a versatilidade dos passos. A noite terminou com um arrastão pelo Citibank Hall quando orquestra e público se misturaram como nas ruas do Recife em dia de Carnaval.


Fonte: Boletim Diário da prefeitura do Recife

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